Kubo e a Espada Mágica

Hoje é dia de falar da animação com o cover da Regina Spektor mais legal que eu já ouvi!

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Roteiro

Primeiramente eu tenho que ressaltar que eu não sou muito fã do roteiro dos filmes da Laika. Tirando Coraline, que antes de ser filmatisado era um livro do maravilhoso Neil Gaiman, os roteiros dos filmes desta produtora são bem piegas e até chatos.

Não que as premissas sejam ruim, na verdade o que realmente me incomoda é a forma simples que as coisas vão se desenrolando, sempre tenho a impressão de que o que está acontecendo é um simples acaso na vida destes personagens. Outra coisa que me irrita é o abuso dos clichês narrativos e vai por mim, Kubo abusa ainda mais disso!

Mas de forma alguma este é um filme ruim, os personagens são muitíssimo carismáticos, as reviravoltas são muito boas e o conceito dos personagens são sempre muito legais! Sempre fico imaginando como seria uma história contada com qualquer um destes personagens como protagonista.

A narrativa do filme é bem estruturada em três atos, pessoalmente eu gostaria que o primeiro ato fosse um pouco mais desenvolvido, foi uma parte da história que eu gostei para caramba!

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Visual

Em contrapartida a arte dos filmes da Laika sempre me agrada muito! Esse estúdio é versado na produção de “stop motions”, que são filmes feitos com vááárias fotos de bonecos em sequência para fazer a ilusão de movimento, uma parada realmente muito trabalhosa! Para mim tem alguma coisa na forma que eles conseguem fazer a magia de movimento nestes bonecos que simplesmente me maravilha a um ponto que é quase patológico.

A parte visual de Kubo é impecável, cada detalhe está lá. É impressionante ver o movimento dos cabelos, a naturalidade das expressões e até as cores usadas são bem muito harmonizadas.

O design dos personagens é bem marcado, nenhum deles tem silhueta genérica, como os personagens são bonitos! Tenho que ressaltar que eu sou tarado pela estética japonesa, logo minha opinião sobre a estética desse filme é tendenciosa.

Conclusão

Definitivamente este é um filme que merece ser visto! Apesar dos problemas de roteiro que eu relatei a história é muito divertida! Recomendo para todo mundo, espero que vocês gostem e deixem nos comentários o que acharam do filme!

Um beijo de césio no coração e tchau!

O Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares – Sem Spoilers

Mais uma semana começa e mais um review de filmes aqui no Abraço  Radioativo, sua semana não poderia começar de maneira melhor!

Hoje vou falar do filme “O Orfanato da senhorita Peregrine para Crianças Peculiares”, sente-se na sua cadeira e boa leitura!

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Roteiro

Antes de mais nada eu preciso evidenciar que este é mais um filme onde todo mundo é branco e o único negro é o vilão, será que em pleno 2016 ainda há espaço para este tipo de posicionamento político/social no grande circuito de cinema? Infelizmente parece que sim.

Não que este seja o pior filme do ano e o mais racista, mas não parece haver em momento algum qualquer esforço para que os clichês patriarcais e caucasianos se repitam novamente à exaustão.

Tirando as personagens crianças que quase não tem tempo de tela, todas as personagens femininas na trama estão lá apenas por um único motivo, servir de par romântico e até de escada motivacional para os protagonistas masculinos. Até mesmo a senhorita Peregrine, que no início é mostrada como a mulher mais sagaz e inteligente que já pisou nesta terra, rapidamente é transformada em uma mulher quebrada e totalmente dependente de um amor impossível.

Infelizmente o filme tem alguns outros pontos fracos de narrativa que na minha opinião o deixam ainda mais frágil e fácil de ser atacado pelos críticos chatonildos que estão por aí. O vilão, que é interpretado pelo Samuel L. Jackson, claramente tem deficit de atenção ou então ele prefere muito mais falar do que concluir seus planos. Tem cenas em que literalmente ele para o que está fazendo para simplesmente bater um papo com o protagonista branco e de olhos azuis.

Eu realmente lamento que o filme tenha estes pontos tão negativos, eu adorei o clima cômico/fúnebre que o roteiro tem. É uma mistura de beleza e morbidez tão bem dosadas, coisa que eu não vejo desde Edward Mãos de Tesouras.

Visual

O visual do filme compõe muito bem o clima do roteiro, a dose exata de realismo e fantasia para que o filme em momento algum ficasse muito pitoresco ou real demais. A única coisa que para mim ficou um pouco difícil de entender o que se passava era a mudança visual entre anos. Achei que ficou pouco claro a passagem dos anos.

O personagens ficaram muito bem caracterizados, as roupas ficaram ótimas, sem exageros e muito práticas para cada tipo de peculiaridade.

Tenho que dizer que o uso de pouca saturação e baixo contraste deixou o filme muito bonito, o uso de cores frias também serviu muito bem para a construção do sentimento que a narrativa estava passando.

Conclusão

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Apesar dos problemas que eu relatei este é um bom filme, me diverti bastante com a Aninha. Eu realmente queria que este filme não tivesse esses problemas.

Tenho que dizer que eu não li o livro então não vou entrar em nenhuma polêmica de mudança da história, além do mais eu sou um ferrenho defensor de que nenhuma adaptação tenha o dever de ser igual à obra original. Sério, precisamos urgentemente parar com essa bobeira de criticar negativamente  filmes/séries/jogos/livros/quadrinhos que não seguem à risca suas obras originais, o termo “baseado em” não foi colocado à toa.

 

Essas foram as minhas impressões sobre “O Orfanato da senhorita Peregrine para Crianças Peculiares”, concorda com o que eu disse? Discorda? Acha que esqueci de alguma coisa? Deixe a sua opinião aqui na área de comentários, prometo que eu respondo!

Um beijo de césio no seu coração e tchau!

WestWorld

A nossa querida HBO é conhecida por ter várias séries excelentes e caras, mas a verdade é que a gente só se importa mesmo com Game of Thrones, e todo mundo sabe que algum dia teremos que nos despedir do anão mais carismático das telinhas. Mas e aí, o que faermos depois? A HBO vai fechar as portas até conseguir outra grande franquia?

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Claro que a HBO já está atrás dos próximos hits e ela decidiu investir em várias novas séries, neste momento a grande aposta é WestWorld. A série estreiou ontem e eu te falar, está legal para caramba!

Descobri que esta série é na verdade um remake de um filme homônimo de 1973, não preciso nem dizer que para a época o filme foi um tremendo sucesso e um baque de realidade bem grande para as pessoas.

Roteiro

A premissa do roteiro é que em algum lugar em algum futuro distante uma empresa conseguiu criar um gigantesco parque temático com ciborgues extremamente realistas e que este parque seria dividido em alas e cada uma fosse baseada em um tema. Ou seja, basicamente um playground para pessoas pagarem uma pequena fortuna afim de viver uma aventura baseada no tema de cada nível do parque.

A história começa na ala mais básica, a do velho oeste, somos apresentados aos personagens daquela ala e aos poucos vamos entendendo o que está se passando. Algumas regras são impostas de maneira bem clara, ciborgues não podem machucar os visitantes e os visitantes podem fazer o que quiserem com os ciborgues.

Mas é claro que eventualmente alguma merda acontece e é neste momento que nós, os espectadores, somos colocados para ver a história. E eu não vou falar mais porque a partir daqui acho que posso acabar estragando a sua vivencia do primeiro episódio desta série que tanto promete.

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Visual

Todo o visual da parte interna da empresa me lembrou muito a casa em que se passa o filme Ex_Machima. A melhor coisa para ambientar um cenário futurístico é vidro e nisso a série acertou em cheio, grandes galpões com pequenas salas com paredes de vidro e grandes focos geométricos de luz suavemente rebatida no teto, acho que isto é o equivalente àqueles painéis com botões piscantes dos filmes de outrora.

A abertura é impecável, lembra de alguma forma a abertura de Game of Thrones mas não de uma forma incômoda, apenas um mera lembrança estilística. Talvez algo relacionada com os movimentos que a câmera faz enquanto dá closes em algumas coisas e um música dramática é tocada em um piano.

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Depois da apresentação do mundo é mostrado de uma forma vaga, porém de alguma forma convincente, como os ciborques são feitos. As etapas mostradas vão desde a impressão em 3D dos ossos e músculos, banho do molde em alguma solução branca viscosa (me lembrou aquele filme da Branca de Neve), teste de naturalidade e talvez mais alguma coisa que eu não tenha percebido.

Conclusão

É uma boa série, com uma excelente produção e nomes de peso por trás e na frente das lentes. Para você ter uma ideia Jonathan Nolan, que foi um dos roteiristas e que também é irmão mais novo do diretor dos filmes da mais recente trilogia dos filmes do Batman, é um dos desenvolvedores da série. Inclusive vale ressaltar que a esposa dele Lisa Joy Nolan está também no cargo de produtora, se talento for algo de família acho que já sei qual é a minha próxima série favorita! Ah J. J. Abrams também está na produção, só para você ficar sabendo.

Resumindo, dê uma chance para a série, ela parece ter um bom futuro. Apesar de todas as reclamações que estão vindo, acho que a série vai acabar se encontrando narrativamente.

Um beijo de césio no seu apêndice e tchau!

iZombie

Eu sou extremamente resistente à histórias de dramas adolescentes e às vezes a Aninha consegue romper a barreira do meu preconceito e me apresenta alguma coisa que normalmente eu não assistiria. E iZombie foi uma dessas coisas. Obrigado Netflix por permitir que tantas séries estejam ao nosso alcance!

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Roteiro

A premissa da história é que depois de um acidente algumas pessoas se tornaram zumbis, mas não o tipo clássico de zumbi, uma pessoa infectada nesta série consegue manter seu nível de racionalidade se conseguir comer cérebros regularmente. Tudo o que muda é o seu cabelo e pele, que se tornam super brancos e é claro sua dieta alimentar.

E durante toda a série nós seguimos Olivia Moore, uma médica que está para se casar com o cara perfeito e de repente BANG! Em uma festa que ela nem queria ir rolou um surto de zumbis e agora ela é uma pessoa completamente diferente. Então basicamente é uma série sobre como a vida da Liv mudou e como ela agora tem que lidar com o fato de ser um zumbi.

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Basicamente é uma série que se foca em ser meio policial e meio comédia, os personagens tem uma boa dinâmica, os plots do roteiro se amarram de um jeito interessante que aos poucos vai envolvendo vários núcleos e personagens ao mesmo tempo.

Visual

Em questões de direção e arte não tem muito a ser dito, as jogadas de câmera seguem o padrão de seriados. Eu achei as cores utilizadas comuns, são bem posicionadas mas não chamam atenção. O figurino e produção dos personagens é bem bacana, a transformação da personagem principal acontece nos primeiros minutos da serie, a única coisa que me incomodou foi que do meio para frente a Liv começou a ficar muito corada e com aparência mais saudável do que eu julgo que um zumbi deveria.

Durante os episódios há capítulos e a primeira cena de cada capítulo é sempre tratada de uma forma que pareça uma história em quadrinhos, achei que era um detalhe interessante para colocar em pauta aqui.

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Trilha Sonora

A trilha de abertura vai ficar na sua cabeça por alguns dias, as trilhas usadas nos episódios também são boas, mas diferente da abertura você não vai se lembrar delas.

A sonoplastia também é boa, efeitos sonoros bem colocadas, áudio bem equalizado e sem muitos sons de dentes chocando contra ossos para chocar a audiência.

Conclusão

O seriado inteiro beira o mediano para bom, quase nunca ultrapassando esse limite, mas é uma ótima série para assistir sem compromisso, vai te entreter e até te fazer rir. Recomendo que você dê uma chance para ela.

Ah! Quase esqueci de mencionar que a série é baseada em um quadrinho da Vertigo com o mesmo nome, ou seja a minha lista de HQs para ler acabou de aumentar vertiginosamente!

E aqui em baixo vocês podem ver o trailer da primeira temporada da série e ele te dá todos os spoilers que eu não quis dar durante o meu texto, boa sorte. 😉

Bom, por hoje é só meus queridos, um beijo de césio nos seus cérebros suculentos e pensantes! Tchau!

Kingsglaive: Final Fantasy XV – Sem Spoilers

Eu adoro o estilo de narrativa usado nos jogos de RPG japoneses, principalmente da série Final Fantasy, acho que tem algo haver com o fato de eu valorizar muito os laços emocionais que os personagens mantém uns com os outros.

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Roteiro

As histórias de Final Fantasy basicamente seguem o mesmo padrão, há uma trama principal que pode mudar o mundo e há também as tramas e os dramas de cada personagem. Geralmente a trama principal é puxada pelo personagem principal, que geralmente é alguém que de alguma forma está muito envolvido com o problema principal, e aos poucos ele vai montando sua trupe de amigos que vão segui-lo até o fim do mundo, muitas vezes literalmente.

Depois de falar tudo isso, vamos finalmente ao Final Fantasy XV! Este filme foi feito para apresentar a história do jogo antes do seu lançamento, uma espécie de prólogo super bem produzido e bonito pra caramba. Basicamente na história temos dois reinos em guerra, um é mostrado como bastante militarizado e tecnológico, liderado por Aldercapt, e o reino do rei Regis Lucis Caelum CXIII, que “empresta” sua magia para todos o reino. O reino que utiliza da tecnologia está em expansão territorial desenfreada, leia-se tacando bala para todo lado e dominando todos os territórios, e fez isso até só sobrar ele e apenas mais um reino de oposição, o reino do rei Regis.

A coisa fica intensa quando Lunafreya, princesa de um reino extinto, agora é uma “nobre convidada” de Aldercapt e que estava desde a infância prometida ao filho do rei Regis Lucis, é usada como moeda de troca para um acordo de paz entre o seu captor e o quase sogro. E a partir daí vamos acompanhar o que se passou com a princesa até chegar à capital do reino de Regis.

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Tudo isto é um paralelo bem interessante ao próprio jogo, onde acompanhamos o que está acontecendo com o filho do rei Regis, Noctis, enquanto ele vai encontrar a sua esposa prometida. Eu diria que este desencontro está para entrar na história como o desencontro mais castastrófico que já ocorreu!

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Se alguém aqui já assistiu algum dos dois filmes da série Final Fantasy, quando ele foi lançado, vai se lembrar do choque que foi assistir à esses filmes que eram extremamente bonitos e realistas para a sua época. Eu te garanto que esta regra não foi quebrada!

Quando eu assisti os dois primeiros filmes eu fiquei abismado com a qualidade gráfica, principalmente com o Advent Children, que foi um dos únicos filmes que eu me lembro de ter visto TRÊS VEZES SEGUIDAS! Eu simplesmente não conseguia compreender o que estava sendo passado no meu PS2 ligado à minha pequena TV de 14″, eu terminava de assistir e automaticamente eu tinha que colocar o filme para assistir novamente, isso durou uma semana initerrupta, até o meu DVD comprado no camelô parar de funcionar!

E com esse filme foi a mesma sensação, só que eu tenho menos tempo livre hoje em dia, eu só consigo pensar em assistir o filme de novo e de novo e de novo!

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As cenas de ação também são um desbunde, as coreografias das batalhas não são tão legais quanto no Advent Children, mas o filme compensa com outros recursos e novos movimentos. Definitivamente é um filme para se ver mais de uma vez para poder entender o que está acontecendo em tela.

Conclusão

Se depender do meu julgamento todo mundo deveria ver todos os três filmes da série Final Fantasy pelo menos duas vezes. Mas se você não tem coração e não consegue se empolgar com as coisas que eu disse, apenas continue a sua vida enquanto eu estarei assistindo Kingsglaive: Final Fantasy XV mais uma vez!

Um beijo de césio na sua testa e tchau!

Kiznaiver – Anime

Eu  Há algum tempo atrás eu ouvi falar deste site lindo chamado crunchyroll e desde então eu voltei a ver animes! E nesse retorno eu conheci o anime Kiznaiver, que é do mesmo estúdio de Kill la Kill, que descoberta gostosa!

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Roteiro

Uma coisa que me incomoda nos animes é o exagero, seja dramático, de violência, ou sexual, jpa quebrei a cara várias vezes com uma premissa excelente e de repente o anime vira um show de sangue, ou simplesmente uma desculpa para enfiar sexo no meio. Não sou contra nenhuma destas coisas, inclusive gosto bastante, mas tenho sério problema quando esses temas são usados de forma indiscrimida e o roteiro simplesmente é deixado de lado.

Mas no caso de Kiznaiver isso não aconteceu, pelo menos no meu ponto de vista, o roteiro mescla muito bem o drama com a continuação da história. O que resultou em uma história envolvente e com ótimos picos emotivos. O anime aborda a relação de 7 jovens de ensino médio, como todo mundo sabe é durante o ensino médio que tudo acontece na vida de uma pessoa, que acabam sendo vítimas de um experimento que conecta as suas dores e a partir disso eles tem que tentar seguir suas vidas.

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O estilo artístico de cara foi o que mais chamou a minha atenção, eu adoro animes com traço mais “adulto”, não sou muito fã dos animes cabeçudinhos. Sem contar que o esse contorno preto para marcar os detalhes simplesmente me deixa louco!

As coressão outro ponto alto, todas muito bem escolhidas e harmonizadas. Os efeitos de luz e tratamento de cor são primorosos.Com certeza “roubarei” alguns tons para meus próximos desenhos!

Trilha Sonora

A trilha sonora é muito boa, a música de abertura gruda na cabeça e a de encerramento dá o tom perfeito no fim de cada episódio. O sons e músicas de fundo compõem muito bem as cenas, a ambientação ficou muito imersiva.

Conclusão

No fim eu só posso dizer que você deveria dar uma chance para este anime. Não precisa nem se forçar a gostar, mas assista e conheça esta série que eu gostei tanto!

Por hoje é só, um beijo de césio nos seus coraçõezinhos e tchau!

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Esquadrão Suicida

Depois de vários trailers e muita espera finalmente chega às telonas Arlequina Esquadrão Suicida! Salas de cinema lotadas e todo mundo querendo ver se o Will Smith iria se redimir por Hancock!

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Roteiro

O filme se passa logo depois dos acontecimentos de Batman Vs Superman, com o mundo a beira de uma crise de segurança e com aumento da desconfiança em relação ao poder público, alguém resolve que é uma boa ideia juntar os piores vilões que este mundinho azul já viu e transforma-los em um força tarefa contra futuros cagaços que podem vir do céu. Com uma premissa dessa já sabemos que está tudo sobre controle e que nada pode dar errado!

O filme deveria se passar em torno dos membros do esquadrão, mas quem importa mesmo é a Arlequina e o Deadshot/Pistoleiro/ChameComoQuiser, os outros personagens estão lá para fazer volume. Senti muita falta de mais tempo de tela para os outros membros desta galera que apronta várias confusões, principalmente o cara que solta fogo e a katana. AH! Quase esqueci de mencionar que neste filme eles adotaram essa ideia, que está bastante na moda, de contar a origem dos personagens através de pequenos flashbacks.

De início eu fiquei muito incomodado com a síndrome de protagonismo do Will Smith, todo filme em que ele aparece adivinha quem tem que ser o protagonista, sem contar que ele é mestre em transformar personagens bad-ass em chorões emotivos. Mas uma coisa eu tenho que dar o braço a torcer, o cara atua bem para caramba! No fim do filme a SmithMagic tinha me acertado em cheio e eu estava lá torcendo para o “Um Maluco no Pedaço” acabar com todo mundo!

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Uma coisa que me incomodou muito neste filme foi o roteiro ser claramente um roteiro de história em quadrinhos mensal. “Mas Jean, esse é um filme de uma história em quadrinhoooooos!!! O roteiro TEM que ser igual um roteiro de quadrinhos!” Concordo com essa fala, mas não é porque o filme é de uma história em suadrinhos mensal, que eu quero ir ao cinema e ver uma história em quadrinhos mensal encenada. O que eu quero dizer com isso é que assim como em uma revista mensal o filme fica muito preso à apenas um problema por muito tempo, e quando este problema é resolvido o filme simplesmente acaba. Em uma história em quadrinhos mensal que é lançada de mês em mês é muito comum você acompanhar um pedaço da trama por edição, a sensação de acabar um arco daquela história é quase um orgasmo, mas quando estamos falando de sentar no cinema e assistir um filme que se utilize desta mesma ideia simplesmente é decepcionante…

PS: Eu juro que se eu escrever “história em quadrinhos mensal” neste texto mais uma vez, eu largo este blog!

PPS: Não espere muitas aparições do Coringa.

Visual

Se o roteiro deixou a desejar os produtores compensaram no visual e na trilha sonora! Tudo que aparece em tela é absurdamente detalhado, as tatuagens e acessórios da Arlequina, as armas e o figurino de cada personagem, acho que só de olhar cada coisa separadamente daria para dizer a quem ela pertence. Nos cenários eu não notei tantos detalhes, achei que faltou um pouco de personificação, parece que tudo se passa em uma Nova Iorque genérica.

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Por algum motivo todas as cenas que tem um forte apelo visual estão no núcleo Arlequina e Coringa, não sei muito bem o motivo desta decisão e me incomoda um pouco o fato deste núcleo destoar tanto do resto.

Trilha Sonora

A trilha sonora deste filme é um caso a parte, só tem música boa! Parece meio obvio dizer que uma trilha é boa porque só tem músicas boas, mas não é bem assim, cada música é colocada em pontos chaves e acaba compondo perfeitamente  o clima da cena!

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A inserção destas músicas ficou simplesmente incrível! Eu diria até que o filme vale apenas pela trilha sonora!

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Bom estas foram as minhas impressões sobre o filme. Discorda do que eu acho? Concorda com tudo o que eu disse? Conte-me o que achou, deixe um comentário aqui embaixo!

Um beijo de césio no coração e tchau!

 

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Procurando Dory – Sem Spoilers

‘Procurando Nemo’ foi um dos filmes que mais marcou a minha pre adolescência/infância e ir ver à continuação dele foi um misto de extrema alegria e muito pavor! Só para constar, no fim a alegria ganhou de lavada!

Quem leu a minha resenha de ‘Crouching Tiger, Hidden Dragon: Sword of Destiny’ deve ter notado que eu tenho um certo medo de ver continuações de filmes que eu gosto muito, acho que nunca vou superar ‘A Bruxa de Blair 2’. E com esta animação da Pixar não foi diferente, sentei na cadeira do cinema igual à uma criança se senta pela primeira vez na cadeira do dentista. E como era de se esperar a magia da Pixar tocou o meu coração e eu voltei a ter 12 anos de novo!

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O roteiro é tão fiel ao primeiro filme que chega a ser quase paranóico, não notei nenhuma inconsistência durante todo o filme, cada detalhe tão meticulosamente explicado. Em momento nenhum achei que o filme trata o espectador como idiota, as informações estão lá para todo mundo ver, mas não há nenhuma frase do tipo “Aaaah! Então foi assim que a Dory aprendeu falar baleiês e por isso que é tão estranho…”. O nível de respeito com a mitologia do primeiro filme, sim ‘Procurando Nemo’ tem uma mitologia e este filme que me mostrou isso, simplesmente um prato cheio para quem curte um bom fan-service.

No quesito gráficos, simplesmente acho um absurdo uma continuação ser tão mais bonita que a obra original e ao mesmo tempo enganar o espectador a ponto de parecer a mesma coisa. É simplesmente espantoso ver o grau de detalhamento de cenário, esses 13 anos de hiato fizeram muito bem à franquia. Agora o oceano parece algo muito mais vivo e intrigante, no fundo sempre está acontecendo alguma coisa. Nem preciso dizer que a ambientação está demais, as cores escolhidas para os ambientes contam exatamente o que cada cena está querendo passar.

Alguns personagens novos são adicionados, alguns antigos são mais explorados e tem mais musiquinha do Tio Raia! As motivações da Dory são legítimas mas aparecem do nada, no filme a desculpa que é utilizada é a da perda de memória recente. Sinceramente este recurso de narrativa não me incomodou muito, mesmo da forma arbitrária como ele é utilizado. Outro ponto que eu devo ressaltar é o merchandising do filme, trailers, cartazes e tudo mais, venderam muito bem o conceito da trama sem revelar nada que fosse realmente importante para a trama!

Resumindo, é um filme para toda a familia, é divertido, simpático e muitíssimo bem feito. Em momento nenhum eu fiquei com aquele sensação de “olha ai, mais um filme para crianças…”, o roteiro é bem construído e muito bem amarrado. pode ir assistir sem medo nenhum!

Um beijo de césio no coração e tchau!

5 filmes de ficção científica favoritos no Netflix

Eu sou um perdão clássico, falou que é filme ou jogo eu já to querendo passar o fim de semana inteiro vendo/jogando essa parada. E existe um gênero de filmes que simplesmente me atrai de uma forma bizarramente obsessiva, filmes de ficção científica, eu também fico assim por filmes de fantasia surreal mas isso fica para outro post. Falou que o filme/jogo/seriado/documentário é de ficção científica já tem pelo menos 6 pontos na minha escala de gosto.

Então crianças, esta é a minha lista de 5 filmes de ficção científica favoritos no Netflix!

 

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Matrix:

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Eu sei que muita gente já viu Matrix mais 9 vezes, o que eu considero pouco, mas eu já me deparei com muitas pessoas que NUNCA, repito NUNCA, assistiram. Então nunca é demais indicar essa pérola do final dos anos 90!

2016-06-21 Minority Report

Minority Report:

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Tio Tom Cruise correndo, tio Cruise usando computador de tela holográfica daora, tio cruise solucionando mistérios. Se você ainda não viu esse filme, pare o que você está fazendo e corra para ver!

 

2016-06-21 Looper

Looper

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Nem sei o que dizer deste filme sem dar nenhum spoiler. Assista e dêscubra porque viagem no tempo pode bagunçar o sistema criminal no mundo.

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Expresso do Amanhã

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Um filme que quando eu vi, achei que daria uma excelente história em quadrinhos e que depois eu descobri que realmente era uma história em quadrinhos!

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Sem Limites

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O que você faria se encontrasse uma droga que te torna muito mais inteligente?

Bom, essa foi a minha lista, espero que gostem dos filmes!

Um beijo de césio na boca de vocês, tchau!

Truque de Mestre 2: O Segundo Ato – Sem Spoilers

Os 4 Cavaleiros estão de volta! O primeiro filme para mim foi uma grande surpresa, eu não estava esperando nada e de repente, ! Um dos filmes mais legais que eu vi em 2013, eu não estou exagerando, não sei se foi a falta de expectativa ou o filme ser realmente bom, mas com certeza é um filme que eu guardo com carinho no fundinho quentinho do meu coração jovial.

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Apesar de ter gostado muito do primeiro “Truque de Mestre”, eu o assisti apenas uma vez e em uma situação não muito ideal, quando nós fomos assistir o segundo filme eu fiz todo esforço mental possível para tentar lembrar dos detalhes do primeiro. E foi incrível, no momento que eu vi as primeiras cenas do filme, eu me lembrei do plot básico, parece que ver os cavaleiros de volta ao palco realmente foi algo que incentivou o meu cérebro.

A estética está bem próxima à do primeiro filme, senti um pouco de falta do efeitos de “lens flare”, que na minha opinião ficaram lindos no “Primeiro Ato”. Mas tirando esse pequeno detalhe, visualmente os dois filmes se conversam muito bem, mesmo com as mudanças de direção e equipe.

No roteiro eu já tenho algumas críticas, acho que é tudo muito explicadinho no fim, senti falta de alguns mistérios no plot. Com certeza este é um longa metragem muito mais confiante, principalmente quando comparado ao anterior, a história é guiada para o objetivo, os personagens tem suas características psicológicas e habilidades ilusionísticas mais aprofundadas, um passo bem interessante e eu diria até perigoso. Se você quer correr o risco de destruir uma franquia de filmes, tente aprofundar o passado dos personagens.

Eu adorei a nova personagem a Lula, um misto de pessoa carismática e estabanada, mas que sempre tem a situação sobre controle, não tinha nenhuma chance de eu não gostar dela! Lula é uma personagem inteligente e participativa, eu tinha medo que ela fosse pouco aproveitada, tipo a Henley, mas acabei me surpreendendo positivamente. Foi realmente bom ver uma personagem marcante e carismática.

Por fim, foi consensual entre eu e a Aninha, nós adoramos o filme! Com certeza é uma obra que vale ser vista no cinema. Não acho que tenha sido melhor do que o primogênito da série, o que de forma alguma diminui o mérito de “O Segundo Ato”.

Então fica aí a nossa recomendação, diga nos comentários o que você achou, nos siga nas nossas redes sociais! E um beijo de césio!